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quinta-feira, 25 de julho de 2013

CONTO: A Idade da Troca ( 1 * PARTE)

Um relato verídico sobre brincadeiras na adolescência em momentos da descoberta sexual de jovens de uma vila.

Quem nunca fez troca-troca na pré-adolescência que me atire a primeira pedra. Porém, se atirar, eu a devolverei com pena dizendo: “Você deixou de viver uma das melhores fases da descoberta sexual de um homem!”
O conto que vou discorrer agora aconteceu no final dos anos 80. Nesta época, eu estava com uns 18 anos, assim como a maioria dos meus amigos. Tínhamos o hábito de brincar nas construções da vizinhança, pois naquela época, meu bairro estava em expansão e havia muitas construções. E é numa destas construções que se passa a história que relatarei a seguir.
Era tarde de um dia de semana qualquer e Junior, Neto, Dú e eu brincávamos de polícia e ladrão, pois, todos estudávamos de manhã. Quando o tempo fechou muito rápido no meio de nossa brincadeira, deviam ser umas duas da tarde e ninguém queria ir embora. Combinamos então que quando a chuva começasse, correríamos para a construção do “Zé” para nos abrigarmos até que a chuva passasse. E assim foi. Às três e meia a pancada de chuva começou e corremos todos para a construção do “Zé”. Ali ficamos molhados esperando que a chuva passasse. Ainda bem que era verão e apesar da chuva, fazia muito calor. Então começamos a tirar nossas camisas e colocá-las estendidas pare secar em alguns cavaletes que havia na obra. Quatro moleques em plena descoberta sexual sem camisas e sozinhos numa construção que ficava nos fundos da casa do Dú, ou seja, sem a menor chance de alguém ir até lá, começaram as brincadeirinha apimentadas:

– Meu, vocês não vão acreditar no que eu vi ontem! – disse Junior. – Fui na casa do Neto e quando entrei no banheiro pra dar uma mijada ele estava lá e eu vi o pau dele. Quase tive um troço. É enorme!

– Verdade? – retrucou Dú
– É, deve ser do tamanho do meu dedinho do pé! –eu disse e todos demos risadas.

Foi aí que o Neto disse:

– Vamos ver então quem é que tem o pau maior?

– Vamos fazer uma aposta! Quem de nós tiver o pau menor vai chupar o pau maior e quem tiver o segundo menor, chupa o do segundo maior! – sugeri.

– Eu não vou chupar o pau de ninguém! – disse o Dú meio revoltado com a proposta, já que ele era gordinho e provavelmente tinha o menor pau de todos.


Após muita relutância, todos aceitamos a aposta e tiramos no “dois ou um” pra saber quem mostrava primeiro. A brincadeira ficou assim: o primeiro a mostrar o pau seria o Junior, depois eu, o Dú e por último o Neto. Ao tirar a calça, vi o pau do Junior, não era muito maior que o meu, mas era grosso, muito grosso. Em seguida foi a vez do Dú abaixar o pequeno short, e me surpreendeu com uma rola maior que a do Junior, porém mais fina. Pensei, fodeu, se realmente a rola do Neto for grande como disse o Junior sou eu quem vai chupá-la. Abaixei meu short, mostrando minha pica que era um pouquinho menos que a do Junior. Chegamos até a colocá-las encostadas uma na outra pra termos certeza se realmente a dele era maior. E era!
Chegou o momento aguardado por todos, a hora de tirar a limpo a história contada por Junior sobre o tamanho da rola do Neto, e quando ele abaixou o short, meu queixo abaixou junto. O cara era um jumento, aquele negócio enorme pendurado entre suas pernas me deixou perplexo, pois ele era o mais novo entre nós e mais avantajado também, olhando para nossas caras, ele disse:


 – Alguém quer medir comigo pra ver quem é o maior?

Eu tentei mudar as regras do jogo, dizendo que não era pra ninguém chupar ninguém, era apenas uma punhetinha, mas não teve jeito, os caras insistiram e até nos estranhamos um pouco, quase partindo pra briga, mas trato é trato e enfim o Junior disse:

continua...






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