Era um tempo em que apenas alguns bares ofereciam mesas
de sinuca para que se jogasse. Geralmente, ficavam no fundo do salão ou no andar
superior. Era comum que fossem mal-iluminados e até mal-frequentados.
Nesse tempo, em São Paulo, havia até um departamento da polícia que se
ocupava da detenção de malandros (que não trabalhavam, evidentemente, e eram
frequentadores de salões de bilhar, onde se juntavam aos seus iguais, até para
planejar furtos etc.; costumava ser refúgio de batedores de carteira) - a
Delegacia de Vadiagem.
Este a que vou me referir fugia à regra - limpo,
bem iluminado, com mesas muito bem conservadas, quando não, novas, recebia a
frequência de pessoas que curtiam a prática desse esporte sem que estivessem
ligadas ao mundo do crime. Ficava no fundo de um bar no Largo de São José.
Comecei a prática de sinuca sem saber nada. Ia sozinho, pagava o tempo
que me era possível financeiramente e, com o taco na mão, judiava das bolas,
dado que não possuía técnica nem habilidade suficientes para a prática desse
jogo que me levava ao mundo da Geometria, da Física, do Desenho.
Eu
estava com dezenove anos e fazia cursinho com vistas ao vestibular. Meu lazer
era só esse. Frequentava as aulas pela manhã, estudava à tarde e, no início da
noite, depois de jantar, ia jogar a fim de que o stress fosse embora.
Um
dia (ou melhor, numa dessas noites), apareceram dois loiros para jogarem.
Fizeram-se notar rapidamente porque jogavam bem. Além de jogarem bem, um deles
destacava-se pelo porte: atlético, cabelos longos, tiara, olhos azuis, barba por
fazer, alto (aproximadamente 1,90m), pernas longas; vestia-se no estilo que hoje
pode-se classificar como casual chic - calça jeans, camiseta polo, botas.
Como havia terminado meu tempo e atraído pela destreza que desenvolviam
na prática do jogo e pela figura desse a que acima me referi, sentei-me no banco
ao lado da mesa em que jogavam a fim de que, ao menos visualmente, eu me
apropriasse das técnicas que dominavam.
Por se tratar de ambiente,
naquele tempo, exclusivamente masculino, tive que me controlar a fim de que
ninguém percebesse que aquele loiro havia mexido com a minha libido...
No final da segunda partida que disputavam, depois de tê-los elogiado,
busquei dentro de mim uma força anormal e me dirigi ao referido e perguntei-lhe
se não havia a possibilidade de que me ensinasse (eu pagaria o tempo).
Acho que ele percebeu algum brilho fora do normal no meu olhar e não se
fez de rogado: colocou-se à disposição!
Confesso que a resposta
afirmativa me fez ficar de pau duro (que tentei esconder!).
Fiquei um
tanto nervoso para usar taco e bolas, errava muito! A jogada que devia ser
executada não saía.
Até que ele passou a me orientar sobre como alinhar
o taco, a posição, a inclinação, a força a ser empregada. E isso demandou que
ele pegasse o taco por trás de mim, guiando meus braços.
Senti que ele,
aproveitando-se da "aula", roçava minha cintura (era mais alto que eu) com seu
cacete. Como seu amigo havia ido ao bar, lá na frente, passei a provocá-lo,
empinando minha bunda a fim de que fosse tocado.
Percebi que estava
gostando de roçar e que, num momento mágico, sua pica estava endurecida.
Olhei para cima e para trás e lancei-lhe o olhar definitivo: o de
consentimento!
Nesse instante, estava configurada nossa atração mútua.
Ele sussurrou ao meu ouvido:
- Quero te comer!
Respondi-lhe que podíamos parar porque eu já havia aprendido o de que
necessitava . . .
Ele me disse que morava numa pensão na Bela Vista e
poderíamos ir para lá. Concordei.
Passei em casa, disse a minha mãe que
iria estudar com um colega do cursinho e que voltaria, provavelmente, depois de
meia-noite.
No ônibus, sentamo-nos no último banco. Ele começou a
segurar as minhas coxas, passar a mão no meu pau, bolinar meus mamilos.
Desnecessário dizer que aquilo me levou à loucura!
Minha experiência
homo era, até então, pouca. Mas dava para perceber que aquele seria um parceiro
das arábias!
Na pensão, subimos as escadas que nos levaria ao seu
quarto. Fechada a porta, com uma volúpia indescritível, ele foi arrancando a
minha e a sua roupa (chegou a arrancar um botão da minha camisa!).
Nossos corpos, nus, se tocaram num abraço apertado, de absoluta atração.
Ele, louco de tesão, caiu de boca no meu pau. Nunca havia sido mamado
(sempre, desde que me iniciei no homossexualismo, eu era o mamador).
Depois, puxou minha cabeça para o seu cacete e pude sentir o quanto ele
me desejava: seu pau estava muito duro, latejando mesmo, vertendo um mel
extraordinariamente denso. Mamei como nunca havia mamado!
Ato contínuo
(nem me dava conta do tempo que decorria), passou a lamber meu cuzinho, avisando
que aquilo era para lubrificar-me e para que eu tivesse uma prévia da penetração
que iria ocorrer. Enfiava a língua, indo e vindo. Que loucura, my God!
Quando saciou parcialmente sua sede, botou-me de frango assado e, com o
pau bem lubrificado com um creme para as mãos, iniciou a penetração. Que dor!
Que prazer! Que prazer! Que dor! Que prazer! Que prazer! Que prazeeeeeer!
Gozamos juntos! Beijamo-nos loucamente.
Caçapa!
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